O AL-INVEST Verde já está a ser implementado em 12 países da América Latina para promover o desenvolvimento sustentável na região.

Bruxelas, 15 de novembro de 2023. O programa AL-INVEST Verdefinanciado pela União Europeia (UE) para promover o crescimento sustentável e a criação de emprego na América Latina, está localizado em implementação em 12 países da América Latina. As iniciativas são desenvolvidas em Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Honduras, Paraguai, Peru e Uruguai.Trata-se da primeira iniciativa deste tipo na UE, onde estão a ser envidados esforços nos sectores público e privado, bem como para a promoção dos direitos de propriedade intelectual.

O AL-INVEST Verde é a sexta edição do programa, que está a decorrer há quase 30 anos em resposta ao desejo da UE de cooperar com a América Latina. Esta nova fase, que terá início no final de 2021, inscreve-se no âmbito da estratégia europeia Gateway globalA nova estratégia da UE da Comissão Europeia, que ajuda a enfrentar os desafios globais mais prementes, como a luta contra as alterações climáticas, é um elemento fundamental da estratégia da União Europeia.

O objetivo do AL-INVEST Verde é apoiar a transição para uma economia hipocarbónica, eficiente em termos de recursos e mais circularA UE está a trabalhar com a América Latina para facilitar a implementação de modelos de produção sustentáveis. A transição ecológica e o crescimento sustentável são prioridades para a UE, razão pela qual coopera com a América Latina para o desenvolvimento sustentável da região.

Componentes do programa

No seu desenvolvimento, o AL-INVEST Verde está dividido em três componentes que trabalham, respetivamente, com pequenas e médias empresas latino-americanas, instituições públicas e entidades responsáveis pela gestão dos direitos de propriedade intelectual.

O Componente 1 -liderado por secaA organização alemã de desenvolvimento - uma organização alemã de desenvolvimento - gere fundos para a execução de projectos de parceria entre organizações dos dois continentes. Está prevista a atribuição de até 25 milhões de euros para apoiar iniciativas no domínio da economia verde em benefício das pequenas e médias empresas da América Latina. Estão atualmente em execução 24 projectos, correspondentes a dois lotes temáticos. O primeiro centra-se em sistemas agroalimentares e cadeias de valor livres de desflorestação e o segundo na transição para modelos de negócio circulares, eficientes em termos de recursos e com baixas emissões de carbono. 

"Os mecanismos de eficiência, reutilização e otimização de recursos que orientam os nossos projectos dão às PME uma vantagem, uma vez que abrem oportunidades de crescimento ao cumprirem os requisitos de sustentabilidade da UE", afirma Frank Summa, diretor da Componente 1.

Por seu lado, o Componente 2 -liderado pela entidade do sistema de Cooperação Espanhola FIIAPP e a Organização Internacional Ítalo-Latino-Americana, IILA- promove o desenvolvimento de políticas públicas Permitir que os países da América Latina cumpram as normas ambientais e laborais reconhecidas pela UE para a sustentabilidade das cadeias de valor. Cooperar com as instituições públicas para promover uma política comercial e económica sustentável, coerente com os compromissos assumidos nos Acordos Comerciais e de Associação com a União Europeia.

Desde o lançamento do AL-INVEST Verde, o programa está a trabalhar com os países do MERCOSUL (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), Colômbia, Equador e Peru.. "As actividades centram-se na promoção da sustentabilidade nas cadeias de valor do café, cacau, carne e couro, madeira, soja e derivados, entre outros. Cooperamos com os países no cumprimento de regulamentos como o Pacto Verde Europeu e o Regulamentação das cadeias de abastecimento sem desflorestação e degradação florestal da União Europeia", explica Emilio Calvo, diretor da Componente 2..

O Componente 3pelo Gabinete da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO), procura alcançar uma maior utilização e eficácia dos direitos de propriedade intelectual (DPI) na América Latina, particularmente nos países do MERCOSUL e no Chile. O seu objetivo é expandir e melhorar a utilização dos DPI para aumentar as oportunidades de cooperação na investigação e estimular a competitividade e a inovação sustentável.

"As nossas acções até agora centram-se na melhoria da gestão dos DPI e na sua aplicação para promover o desenvolvimento sustentável. Trabalhando em conjunto com gabinetes de referência na região, como o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual, INPI, no Brasil, promovemos boas práticas e o intercâmbio de experiências. Uma área de particular importância é a formação em propriedade intelectual e a orientação de produtores, como forma de promover o desenvolvimento sustentável regional. Destacamos também o nosso trabalho na formação de redes de PI, como a rede de juízes para melhorar os seus conhecimentos sobre a violação de marcas e alinhá-los com as práticas internacionais", afirma Mariano Riccheri, diretor da Componente 3.

Sobre o AL-INVEST Verde

O programa AL-INVEST foi lançado em 1994. Na sua sexta edição, o AL-INVEST Verde dispõe de um orçamento inicial de 33 milhões de euros e de uma duração prevista de 48 meses.

Contacto para os meios de comunicação social:

seca (Componente 1): Malena Sousa, malena.sousa@sequa.de
FIIAPP / IILA (Componente 2): Azucena García, azucena.garcia@fiiapp.es
EUIPO (Componente 3): Martise Dijxhoorn, Marties.DIJXHOORN@euipo.europa.eu

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